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Meu nome científico é Herpsilochmus sellowi, sou ave passeriforme da família Thamnophilidae. Sou uma espécie endêmica do Brasil, ou seja, só existo no nosso país.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Desmatamento da Amazônia leva à descoberta de novas espécies




Avanço de empresas de petróleo, madeireiras e mineradoras tem como consequência extinção de espécies recém-descobertas

AFP | 27/12/2010

Foto: AFP
A rã de cores fortes "Ranitomeya amazonica" foi uma das novas espécies anunciadas no estudo do WWF
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/desmatamento+da+amazonia+leva+a+descoberta+de+novas+especies/n1237897804924.html
Na Amazônia peruana uma espécie de ave é descoberta ao ano e uma de mamífero a cada quatro, mas paradoxalmente cada nova descoberta faz parte de uma tragédia, pois ocorre devido ao desmatamento realizado por empresas de petróleo, mineradoras e madeireiras.
Por isso, em muitos casos, a descoberta de uma nova espécie caminha lado a lado com o começo de sua extinção.
"As descobertas de aves, mamíferos e outras espécies na maioria ocorrem devido não a uma pesquisa científica, que custa muito dinheiro, mas pela presença de empresas petroleiras, mineradoras e de corte de árvores", disse Michael Valqui, da ONG conservacionista Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Peru).
"Este tipo de descoberta põe em risco a espécie que se descobre, já que pode entrar em risco de extinção porque este lugar é seu único hábitat, devido ao clima ou bacia", acrescentou.
Entre as novas espécies descobertas nos últimos cinco anos estão a rã 'Ranitomeya amazonica', com coloração de fogo na cabeça e patas azuis, o papagaio-de-testa-branca e o beija-flor-de-colar-púrpura.
O Peru é o quarto país do mundo em extensão florestal, com 700.000 km2 de florestas tropicais amazônicas, que contribuem para reduzir o aquecimento global e abrigam grande biodiversidade.
Em outubro, mais de 1.200 novas espécies foram apresentadas em na cúpula das Nações Unidas sobre biodiversidade. Delas, cerca de 200 foram descobertas na Amazônia peruana.
A região tem 25.000 espécies de plantas - 10% do total mundial - e é o segundo lugar do mundo com mais diversidade de aves, abrigando 1.800 espécies. Também ocupa o quinto lugar do mundo no que diz respeito à diversidade de mamíferos (515 espécies) e répteis (418 espécies).
Para Ernesto Ráez, diretor do Centro para a Sustentabilidade Ambiental da Universidade Cayetano Heredia, de Lima, "o número de espécies que desaparece para sempre no mundo todos os dias é muito superior ao número de espécies que descobrimos todos os dias".
"Há espécies, em outras palavras, que desapareceram antes que as tenhamos conhecido", disse.
A Amazônia peruana deve fazer frente a um agressivo programa estatal de exploração petroleira e mineradora, que tem confrontado o governo e as comunidades indígenas do local.
"Uma mineradora ou petroleira não é, em si mesma, destrutiva; a chave é se é limpa ou não", explicou Gérard Hérail, do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento de Lima (IRD, na sigla em francês).
Segundo os cientistas, a lagartixa de Lima, um animal de hábitos noturnos encontrado apenas em 'huacas' (santuários arqueológicos) da capital peruana, está prestes a se extinguir, enquanto outras espécies já desapareceram, como o rato endêmico da 'lomas' ou encostas ('Calomys sp', um ratinho orelhudo).
"Os arqueólogos, ao limpar as 'huacas' para sua restauração, destroem o hábitat da lagartixa de apenas dois a três centímetros, com cor avermelhada, que vive nos recantos e locais escuros do local", disse Valqui, do WWF-Perú.
Em 2009, o governo propôs, perante um organismo internacional sobre mudanças climáticas a preservação de 540.000 km2 de florestas e reverter processos de corte e queima para reduzir o desmatamento.
Atualmente, há no Peru 70 áreas naturais protegidas, que ocupam 200.000 km2, 15% do território nacional.
No entanto, "faltam sinais claros para dizer até onde o país vai na defesa de sua biodiversidade", disse Iván Lanegra, defensor adjunto para o Meio Ambiente da Defensoria do Povo.
Para Nicolás Quinte, biólogo guia do Parque Nacional do Manu, no Amazonas, deve-se promover "as atividades que não sejam claramente extrativistas, mas também produtivas e que sejam sustentáveis com o passar do tempo. Uma delas pode ser o turismo que usa a floresta sem destruí-la".

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

REPOLHO USADO COMO PH INDICADOR



FLOR CADÁVER



http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=kWFPo2Zx0vo

FLOR CADÁVER



 
Floresceu neste domingo (19), em Brumadinho, Minas Gerais, um exemplar da planta conhecida como “flor-cadáver”, conforme. Segundo o botânico Eduardo Gonçalves, esta é a primeira vez que esta espécie floresce na América Latina. O fenômeno, raro, está no viveiro do centro de arte e botânica Inhotim, na cidade da região central de Minas. O fenômeno foi registrado pela última vez no Japão, em julho de 2010.
Como o nome já anuncia, a floração da espécie Amorphophallus titanum, natural da Indonésia tem um cheiro característico de carne em estado de putrefação. Gonçalves, que é curador botânico de Inhotim, foi quem plantou a semente da planta rara, que virou uma espécie de batata, até virar a flor que está desabrochada neste domingo (19). Segundo ele, existem várias espécies de plantam que fedem, mas nenhuma atinge o tamanho da flor-cadáver, que pode chegar a três metros de altura.
“Várias flores têm cheiro ruim, mas são sempre pequenas. Geralmente, elas não causam o estardalhaço que esta causa. Ela tem cheiro ruim porque os polinizadores, ao contrário dos que os que a gente conhece, como borboleta, abelha, que gostam de cheiros agradáveis e bonitas cores, os polinizadores desta espécie são besouros e, ocasionalmente, moscas”, disse Gonçalves.
O doutor em botânica explica que a planta conseguiu evoluir até reproduzir o cheiro de carne podre para enganar os besouros, de forma que eles fizessem a polinização para a perpetuação da espécie. O besouro, segundo o especialista, também é atraído pela cor interna da planta, que se assemelha à cor de carne em putrefação.
De acordo com Gonçalves, para que a planta atinja sua floração, ela própria se aquece, e produz substâncias que solta no ar em pequenos pulsos. Essas substâncias, sendo dois tipos delas as cadaverinas e as putrescinas, são o que faz com que sintamos o cheiro de podridão.
Apesar da aparência bem diferente, a ‘flor-cadáver’ é da família do copo-de-leite. Conhecida como a maior flor do mundo, na verdade, segundo o curador, ela é uma floração, uma reunião de pequenas flores em um conjunto compacto.
Sônia Zanon, que visitou a flor-cadáver neste domingo (19), achou a espécie muito exótica. “Muito exótica, diferente. Achei que se pareceria com uma orquídea, muito linda, muito delicada, pelo o que falaram na recepção. Me surpreendeu muito. Olhando de longe, achei que isso aqui (a planta) era uma escultura e que a planta estaria por aqui. E qual não foi minha surpresa ao ver que a escultura é a própria planta. Achei muito bonita, muito exótica”, disse a visitante.
O idealizador e membro do Conselho de Administração de Inhotim, Bernardo Paz, falou sobre o trabalho de excelência do centro, que vem sendo montado, e que a ‘flor-cadáver’ é um exemplo de conquista. “A tendência agora é amplificar a botânica o máximo possível e ter todos os exemplares raros do mundo inteiro. E estamos neste caminho. A gente fica muito feliz quando acontece uma coisa desta proporção na América Latina. É uma coisa extraordinária”, completou Paz.
A ‘flor-cadáver’ começou a floração neste sábado e até terça-feira (21), já vai ter caído. A ‘batata’, que fica sob a terra, pode ser retirada do lugar, segundo Gonçalves porque entra em um estado de dormência e pode ser replantada em qualquer outro local. Normalmente, a floração acontece a cada dez ou 12 anos, mas a equipe de botânicos do Inhotim tem a expectativa de presenciar o fenômeno de novo em dois anos, porque, segundo eles, esse exemplar floresceu muito antes do previsto e muito rapidamente.
O fenômeno pode ser visto pelo site do Inhotim ao vivo. Uma câmera acompanha o desabrochar em tempo real até a planta cair totalmente.




quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chuvas causam estragos em Laje

http://www.fmvale.com.br/index_site.php?cid=valefm




As chuvas que caíram no Vale do Jiquiriçá até a madrugada desta quarta-feira, dia 15, causou estragos em alguns municípios na região. Em Laje, quatro deslizamentos de terras assustaram moradores. Com as fortes chuvas, o Rio Jiquiriçá aumentou o volume de águas dificulta o escoamento dos produtos agrícolas do campo para a sede do município, pois as estradas foram afetadas e ficaram intransitáveis. O caso mais grave foi registrado nas casas de Juliana e Clarice Santos. Por volta das duas horas da madrugada, o barranco cedeu e a terra caiu nos fundos das casas atingindo a cozinha que foi soterrada. O Secretário de Infraestrutura de Laje, Geraldo Badaró, em entrevista a Rádio Líder FM afirmou que toda equipe da secretaria está resolvendo as questões emergenciais, inclusive com a recomposição dos calçamentos danificados pelas chuvas. Na região do Riachão, na zona rural de Laje, um raio caiu sobre um pé de árvore na Fazenda Gavião e matou dez cabeças de gados, entre eles, sete vacas, um bezerro e um boi. (Cristina Santos Pita, com informações e fotos da Rádio Líder FM)
Fonte: Blog do Valente

Animais silvestres recuperados pela Polícia Ambiental em Santo Antônio de Jesus

http://www.fmvale.com.br/index_site.php?cid=valefm




Agentes da Polícia Ambiental apreenderam diversos animais silvestres em Santo Antônio de Jesus que estavam sendo criados ilegalmente em residências. Após o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, foram apreendidos 11 animais, entre eles, duas araras azuis, ameçadas de extinção; um papagaio e oito canários da terra. Na ocasião, um tucano conseguiu fugir.
De acordo com o delegado ambiental, Cristovão Oliveira, três pessoas foram encaminhadas à Delegacia de SAnto Antônio de Jesus. "Elas vão responder por criação ilegal de animais silvestres. Assinaram um termo de compromisso e foram liberadas", disse.
Ainda segundo Cristóvão Oliveira, a pena máxima para este tipo de crime é de dois anos. "Na casa de Edésio Oliveira Silva foram encontrados 16 canários da terra, oito deles estavam anilhados e com a documentação em dia. Edésio tinha o registro de criador legal do IBAMA, mas após essa apreensão, pode perdê-lo", garantiu o delegado. Com o casal Juarez dos Santos e Eliane dos Reis a polícia encontrou duas araras azuis e um papagaio.
Os animais apreendidos foram levados para o Centro de Triagem do Ibama (Cetas), onde ficarão em quarentena e depois de tratados serão libertados para o habitat natural. (Cristina Santos Pita)

Fonte: Blog do Valente